Os Super Dragões emitiram um comunicado a negar qualquer envolvimento nas pinturas de vandalismo que surgiram recentemente junto ao Museu do FC Porto, no Estádio do Dragão.
A frase “A mentira do zelador ajudou ao vencedor” apareceu escrita num muro nas imediações do estádio, gerando controvérsia e suspeitas sobre a autoria do ato.
No comunicado, os Super Dragões esclareceram que “a Comissão Administrativa dos Super Dragões declara que não tem nem teve qualquer conhecimento do sucedido até ser notícia; em momento algum qualquer associado foi incentivado e/ou autorizado a vandalizar qualquer infraestrutura, seja a mesma ou não nas imediações do Estádio do Dragão“. Esta declaração visa distanciar a claque de qualquer ligação ao ato de vandalismo, que alguns meios de comunicação social sugeriram ter envolvimento da associação.
A claque aproveitou o comunicado para criticar os órgãos de comunicação social, acusando-os de utilizar o nome dos Super Dragões de forma “gratuita e impune” sempre que ocorre um incidente semelhante. Os Super Dragões referem ainda um episódio recente em que o Ministério Público não encontrou qualquer ligação entre o ataque ao zelador de André Villas-Boas, ocorrido em novembro do ano passado, e as eleições no FC Porto que decorreram em abril.
A reação da claque é um esforço claro para preservar a sua imagem pública, especialmente numa altura em que a violência e o vandalismo associados a claques de futebol estão sob intenso escrutínio. Os Super Dragões deixam claro que lamentam qualquer associação negativa e reforçam que não tiveram qualquer envolvimento no caso recente.
Este tipo de incidentes coloca sempre os grupos organizados de adeptos sob pressão, especialmente quando há suposições infundadas. A negação veemente dos Super Dragões é uma tentativa de esclarecer os factos e evitar que se criem narrativas que possam prejudicar a reputação da claque.